Morreu. A Tina que questionava “What’s love got to do it” morreu.
Ainda que a diva do rock bradasse aos céus que “We don’t need another hero!”, sabemos que não é verdade. Ela era uma heroína, “The Best” no palco; razão pela qual muitos lamentam a sua partida.
Dançou muito. E as suas pernas reconhecidamente elegantes e fortes não foram as de uma “Private dancer”, e ainda bem. O mundo agradece tanta energia, era, sem dúvida, “The Best” do rock!
“I don’t wanna lose you”, Tina. Ficarás sempre em mim. Fazes parte da minha vida. És eterna. A memória do concerto no estádio do belenenses, em 1996, está muito bem guardada.
Éramos “Two people” cheias de entusiasmo e preparadas para correr. E valeu a pena. A minha amiga P e eu ficámos na primeira linha. Cantámos, dançámos e delirámos, como adolescentes, quando a Diva veio cantar connosco e nos tocou e no final do concerto ficámos fascinadas: as nossas mãos cheiravam ao perfume com que Tina havia tomado banho!
Pensámos: vamos manter as mãos juntas e nunca mais as lavamos. Ahahah. Brincadeira. Mas a emoção arrebatou-nos durante todo o concerto. Extraordinária. Só isso e tanto. Muito obrigada, Tina! Eras e serás sempre “The Best”!
Este texto foi escrito no dia seguinte à morte da cantora.